Um FDS de Outono em NY
- Mari Proença
- 1 de dez. de 2020
- 6 min de leitura
O Outono é uma estação encantadora, começa a ficar friozinho, a gente tira do fundo do armário as jaquetas, as botas e cachecóis. Parece que o país inteiro fica laranja com as árvores que trocam de cores , as abóboras decoram as casas e os estabelecimentos, o clima de Halloween dá um toque sombrio e o feriado de ação de graças e o Black Friday deixa o país em clima de festa e celebração com família e amigos.

O pico da estação é final de outubro e início de novembro, então no penúltimo fim de semana do mês passado, eu e uma amiga resolvemos fazer uma trip de carro até NY para aproveitar esse clima e tirar fotos incríveis no Central Park.
Saindo de onde eu moro em Washington, DC até Nova Iorque dá um pouco mais de 3 horas de viagem. Saímos mais ou menos 4 e meia da manhã, fizemos apenas uma pausa para comprar um cafezinho e fazer um xixi. Chegamos em NY mais ou menos 8 da manhã.
▶️Assista o vídeo no YouTube para ver como foi essa aventura:
Passamos direto na casa de uma grande amiga minha, a Inês. E a nossa história é incrível. A Inês costumava ler meu primeiro blog lá em 2008, viramos amigas virtuais pelo Facebook e ela continuou acompanhando as minhas aventuras pelo mundo desde então, nunca tínhamos nos encontrado pessoalmente, ela também tem uma alma viajante como a minha e hoje ela mora em NY, portanto, combinei de encontra-la.
Ela levou eu e a minha amiga Deise, que foi viajou comigo, para um mercadinho brasileiro onde tomamos um café da manhã com direito a pão na chapa e tudo.
De lá seguimos para um estacionamento onde guardei meu carro, pois rodar em NY de carro não compensa, estacionei meu carro próximo do Hotel e paguei $100 por 2 dias. Então, de lá, partimos para o nosso hotel --- Hampton Inn --- , que era bem ali no vucu vucu, pertinho da Times Square, que inclusive, super recomendo, o quarto super limpinho e café da manhã incluso, e eles também guardam as suas malas se vc chegar antes do horário do check in ou quiser passear pela cidade depois de fazer o check out. Pagamos $138 a noite, dividido por duas, saiu barato.
No caminho do estacionamento para o hotel, conhecemos um tio que estava vendendo ingresso para aqueles ônibus hop on hop off, que roda a cidade toda parando nos pontos mais importantes, e vc pode descer e subir nele quando quiser pelo período que vale o ingresso que vc comprou. Vc pode comprar um passe para 24 ou 48 horas. Compramos o de 48 horas que incluia um passeio de barco em volta da estátua da liberdade e 2 horas de graça ao alugar uma bicicleta. O ingresso custou $69.
Deixamos nossas malas no hotel e pegamos o ônibus hop on hop off. Paramos no ponto 6, onde fica o prédio Flat Iron, é um ícone famoso em NY, mas ele estava em construção, ali perto também fica o famoso Eataly, um galpão super legal só de comidas italianas, mas não visitei esse lugar dessa vez, mas fica a dica para vc que for passear nessa região.
De lá, pegamos o ônibus novamente e descemos próximo da ponte do Brooklyn --- quando vc compra o ingresso para esse ônibus, eles entregam um mapa onde tem todos os pontos e informações sobre os pontos que vc pode explorar aproveitando a rota desse ônibus, tem também o aplicativo que vc pode baixar e ver os horários e os pontos dos ônibus. Clique aqui para mais informações .
Foi uma bela caminhada do ponto até a ponte, encontramos cantinhos muito fofos, como esse arco de abóboras que estava instalado pertinho da ponde do Brooklyn, tiramos muitas fotos e fomos pegar o barco para o tour ao redor na Estátua da Liberdade, o dia estava meio nublado, mas mesmo assim foi incrível e as fotos ficaram ótimas.
Depois do passeio continuamos a nossa caminhada e fomos parar perto da estação de metrô World Trade Center station (PATH) que é muito bonita, onde também fica o novo WTC.
Saímos em direção ao Collect Pond Park , onde está instalada até Abril de 2021, a estátua da Medusa segurando a cabeça de Perseus. Segundo o site do projeto "a escultura inverte a narrativa da Medusa, retratando-a em um momento de autodefesa sombriamente fortalecida."
"Na obra Metamorfose de Ovídio, Medusa era uma donzela no templo de Atena, que foi perseguida e estuprada por Poseidon. Atena, furiosa, expulsa e amaldiçoa Medusa com uma monstruosa cabeça de cobras e um olhar que transforma os homens em pedra. A própria Medusa é culpada e punida pelo crime de que foi vítima; ela é rejeitada como um monstro e, em seguida, com a ajuda cruel de Atena e Poseidon, é eventualmente caçada e decapitada pelo herói épico Perseu, que exibe sua cabeça como um troféu em seu escudo. O artista Luciano Garbati, em 2008 criou a escultura “Medusa with the head of Perseus” que fala diretamente à obra-prima de bronze florentino do século 16, Perseu com a cabeça da Medusa, de Benvenuto Cellini (1545-1554). Através deste trabalho, Garbati pergunta "como pode um triunfo ser possível se você está derrotando uma vítima?" Essa narrativa de envergonhar a vítima em histórias de violência sexual ecoa através do tempo e até o movimento atual do “me too”. Em 2018, Garbati postou uma fotografia de sua escultura original nas redes sociais. Esta Medusa re-imaginada se tornou viral e se tornou um símbolo de resistência em todo o mundo, inspirando milhares de mulheres a estenderem a mão e compartilharem suas próprias histórias. A Medusa de Garbati questiona a caracterização da figura mítica como um monstro e investiga a mulher por trás do mito. O Medusa With The Head of Perseus fica em frente ao Tribunal Criminal do Condado de Nova York, o local de casos de abuso de alto perfil, incluindo o recente julgamento de Harvey Weinstein. A Medusa de Garbati fica de frente para o tribunal, como um ícone da justiça e o poder da narrativa."
A obra foi instalada em um parque em frente ao fórum criminal do condado de Nova Iorque como um ícone de justiça e poder da narrativa. Nesse fórum casos famosos de abuso sexual foram julgados, como, por exemplo, o caso do ex-produtor de filmes Harvey Weinstein, famoso por fundar a gigantesca produtora e distribuidora de filmes Miramax. Ele foi julgado e condenado por acusações de abusos sexuais vindo de mulheres famosas incluindo a Angelina Jolie.
Dali caminhamos até encontrarmos uma estação de metro mais próxima, já estávamos tão cansadas que perdemos um tempão rodando igual barata tonta para finalmente encontrar uma estação de metrô, mas pelo menos, no caminho encontramos um brechó, que depois de zanzar pelos corredores percebi o quanto era caro, era um brechó de grifes caríssímas, ou seja, mesmo que não fosse tão mão de vaca, eu não poderia pagar $299 coletas em uma blusinha.
Terminamos nosso passeio do dia pela cidade ali, mas ainda tínhamos planos para a noite. Então seguimos de volta para o hotel para nos trocar. Depois de tomadas banho, cheirosas e arrumadas, pegamos um uber e partimos para um bar rooftop chamado 230 Fifth Rooftop. Achamos que íamos arrasar nesse rolê, mas a verdade foi que pegamos uma fila enorme e estava um frio enorme que aguentamos ficar menos de 2 horas no lugar, só deu pra tomar um gole de vinho, em um copo de plástico e só. Mas valeu pra conhecer, o lugar é incrível, quero voltar no Verão e de preferência depois que sair a vacina pro covid19, porque assim dá ficar perto dos boy (hehehe)
Acabamos indo para na Times Square e tirando fotos por lá, pelo menos valeu a pena nos arrumar tanto.
Na manhã seguinte fomos em direção ao Central Park, paramos em uma loja de bicicleta, onde tivemos desconto porque compramos o ticket do hop on e hop off, alugamos uma bike e começamos nossa aventura pedalando pelo Central Park.
Passamos por pontos incríveis, e realmente a melhor forma de conhecer o parque, é de bike, por é um parque muito grande e pedalando vc não perde tanto tempo andando de um ponto para outro.
E esse passeio até NY me rendeu boas risadas e ótimos encontros. Além da cia agradável da minha amiga Deise, e de encontrar pela primeira vez a minha querida amiga virtual Inês, também encontrei a Carina, uma velha amiga da época de au pair, que hoje mora em NY com seu marido e filha.
Nosso rolê durou umas 4 horas, depois de devolver a bike, paramos para comer um fast food de comida japonesa. Seguimos para o hotel pegamos as malas e o carro e botamos o pé na estrada de volta para Washington, DC.
No estacionamento que eu deixei o carro, tive que brigar lá, porque quando paramos, eles disseram que iriam dar desconto porque eles tinham convênio com o hotel que a gente estava hospedada, mas na hora de retirar o carro, o homem não queria dar desconto, mas eu insisti e resolvemos. Então, dica que eu dou é, sempre se informe certinho antes de acreditar em tudo que dizem, porque na hora, o povo só quer saber de vender.
Espero que vcs tenham gostado. Não perca o vídeo.
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