Road Trip USA Parte 2 | Miami
- Mari Proença
- 14 de fev. de 2019
- 5 min de leitura
Atualizado: 18 de out. de 2020
USA de Carro (Virgínia até Flórida)
Segunda Parada: Miami
Saímos de Charleston na Carolina do Sul no final da tarde do dia 29/12/2019 e chegamos à noite em Jacksonville na Flórida. Pegamos um hotel baratinho - USD$61 - só para uma noite, e na manhã seguinte já partimos em direção à Miami.
Na estrada: 30/12/2019
São 5 horas e pouco de viagem, mas paramos para comprar umas coisinhas no mercado, para abastecer e para jantar, e também pegamos um trânsito bem ruím na entrada de Miami, então demoramos um pouco mais.
Chegando em Miami já procuramos um public parking (estacionamento público) porque no hostel que reservamos não tinha estacionamento e nas ruas de Miami, próximas de onde nos hospedamos, não encontra vagas nas ruas. O estacionamento custou USD$20 dólares por 24h, ficamos 3 dias em Miami então total de USD$60. Nos hospedamos no Bed n' Drinks Hostel que fica em Miami Beach, muito bem localizado, perto da praia, de restaurantes e das principais ruas de Miami. Pegamos um quarto com 8 camas, por 3 noites, ficou USD$230 para cada. Lembrando que nessa época do ano todos os tipos de acomodações tendem a subirem os preços, portanto, aconselho que reserve com bastante antecedência para que você encontre mais ofertas. Fizemos check in e já ficamos sabendo de uma festa que ia rolar por USD$30 open bar. Resolvemos descansar um pouco e ir para essa festa em seguida. A festa começou às 22h no bar do hostel, então às 23h um daqueles chamados party bus foi buscar a galera no hostel e nos levaram para a Nikki Beach (uma balada que, inclusive, eu já tinha ido uns anos atrás). Não curtimos muito porque é uma pegada bem molecada de vinte e poucos anos e como já passamos um pouco dessa idade não temos mais muita paciência, mas para quem está na idade da curtição, super recomendo.
Dia 1 em Miami: 31/12/2019
Tiramos o dia hoje para ficarmos na praia. Tomamos o café da manhã de graça do hostel, que foi mais ou menos, não tinha muitas variedades, mas tá valendo. Fomos curtir a praia mais próxima, apenas 2 quarteirões de distância ficava Miami Beach. Apesar de inverno, a Flórida é quente durante o ano todo, e como saímos do frio da Virgínia nem lembramos de protetor solar, eu e Matt ficamos parecendo dois camarões depois de um dia todo na praia. Só saímos da areia da praia para comer uma pizza que nos custou USD$20 dois pedaços e duas bebidas.
Para fazer algo especial na noite da virada resolvemos ir jantar no Texas de Brazil, uma churrascaria brasileira que tem filiais em vários estados dos Estados Unidos. O rodízio custa USD$49 dólares por pessoa e o buffet de comidas e saladas contam com muita variedade de comidinhas brasileiras. Saímos rolando de lá de tanto comer.
Depois de um belo cochilo no hoste fomos ver os fogos de artifícios na praia. Claro que nada comparado com fogos em Copacabana, mas foi bonito.
A noite de Miami é bem agitada, e como era reveillon estava especialmente cheia e badalada. Nós não tínhamos comprado ingresso para nenhuma festa em especial, até porque costumam ser bem caras, então depois de ver os fogos apenas fomos andando pelas ruas e entramos em 2 ou 3 bares pelo caminho, tomamos uma cerveja e quando cansamos voltamos ao hostel para dormir.
O hostel que ficamos é bem legal, a única coisa que deixou a desejar foi na limpeza. Não havia uma frequência boa de faxineiras passando pelos quartos, por isso, o banheiro ficava meio precário às vezes. Mas de todo o resto não teve do que reclamar, os funcionários eram bem gentis, a recepção organizada e o bar e festas eram bem animadas.
Dia 2 em Miami: 01/01/2019
Primeiro dia do ano, fomos tomar café naqueles típicos diners, aqueles restaurantes antigos, muito famosos desde os anos 20, em South Beach. Esse tipo de restaurante serve comida bem americana, então pedi o clássico ovo, bacon, pão torrado e batata. Gastamos USD$30 para duas pessoas.
Caminhando ainda em South Beach descobrimos um Cat Café, um lugar onde você pode tomar um café, e se pagar USD$10 pode também brincar com gatinhos. Eu amo gatos e não pude deixar de conferir, eu já havia visitado um café assim em Madrid, e esse era bem parecido. Por pouco não levei um gatinho pra casa.
À noite fomos jantar em um restaurante japonês, Doraku, achei caro e o sushi não foi dos melhores que já comi. Mas em Miami geralmente as coisas são caras, então prepare o bolso quando resolver visitar esse pedaço da Flórida.
Saímos de lá em direção à Ocean Drive, a avenida famosa, cheia de bares e restaurantes beirando a praia onde o agito pega tanto durante o dia quanto à noite. Paramos em vários bares para tomar um drink mas o que mais gostamos mesmo foi o Mango's Tropical Café, a entrada era de graça e havia show de cantores e dançarinos, mas o preço das bebidas era bem salgado. Na volta para o hostel paramos para comer uma fatia de pizza em uma das milhares pizzarias que tem espalhadas por Miami.
Dia 3 em Miami: 02/02/2019
E nosso último dia em Miami começou no Jardim Botânico, que também era bem próximo do nosso hostel. Um ótimo passeio para relaxar e acalmar a ressaca depois de uma noite badalada. O lugar é pequeno mas super bonitinho e o que é melhor, entrada na faixa!
Vimos uma iguana enorme, muitas plantas e flores bem bonitas. O jardim é bem cuidado e conservado.
Pegamos o carro - detalhe: todos esses dias em Miami nós não usamos o carro, tudo fizemos a pé pois ficava tudo bem pertinho do hostel - então fomos até o Coral Castle, uma hora de distância de Miami Beach.
Eu nem sabia da existência desse lugar, quem descobriu a respeito foi o Matt. O Coral Castle é um castelo de corais que foi construído por um velhinho chamado Edward Leedskalnin, por volta dos anos 20. Ele demorou 28 anos para construir essa obra e o que o motivou a fazer isso foi um pé na bunda que ele levou da noiva depois que ela decidiu que ele era muito velho para ela. O coitado do Edward ficou arrasado e começou a coletar corais e levar até uma propriedade que ele tinha e construir o castelo.
É uma obra linda mas o mais curioso é que ele aclamava que a fez todo sozinho, sem ajuda de ninguém com materiais que ele tinha, mas as pedras eram muito pesadas e hoje muitas teorias foram construídas em torno dessa obra pois muita gente acha que é impossível que ele tenha feito isso em alguma ajuda extraterrestre, ou divina, ou até mágica.
E esse foi o fim do nosso passeio em Miami, de lá seguimos em direção à Sant Augustine também na Flórida.
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