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Outback, o deserto da Austrália | Dia 2

  • Foto do escritor: Mari Proença
    Mari Proença
  • 25 de jul. de 2018
  • 3 min de leitura

No segundo dia no tour, acordamos às 5 da manhã, como nosso guia pediu. Tomamos café, bem bom, diga-se de passagem, tinha pão, manteiga, manteiga de amendoim, geléia, cereais, iogurte, café, chá e leite. PS > todas as refeições são inclusas no preço que pagamos no tour.

Às 6 em ponto o grupo de 21 pessoas estava pronto para a próxima aventura. Mas e o guia? Ele dormiu demais e só apareceu quase 7 da manhã (êêêê).

Assistimos o nascer do sol lá do topo, no mesmo lugar que assistimos o pôr do sol no dia anterior, no camping mesmo. Então, quando nosso guia finalmente apareceu seguimos para o Kata Tjuta Dune Walk, que é uma área onde a caminhada é fácil (apenas 600 metros) e oferece uma vista panorâmica dos domos. É uma área sagrada conforme a lei aborígene Tjukurpa , então os turistas devem se manter na trilha marcada.

O Uluru-Kata Tjuta Parque Nacional

Como vcs podem ver no mapa acima, o parque consiste nessas duas pedras que são o Uluru (que visitamos no primeiro dia do tour, para ler sobre o primeiro dia clique aqui) e o Kata Tjuta. A entrada do parque custa AU$25, mas no nosso caso, que compramos um pacote, o ingresso já estava incluso.

Bom, agora é hora de seguirmos para o Valley of the Winds, que faz parte do Kata Tjuta.

São 3 horas de caminhada (ida e volta) se vc fizer o caminho completo mas, eu e a minha amiga, escolhemos fazer somente 2 horas. Durante a caminhada vc passa por observatórios de onde vc pode ver as formações pitorescas da pedra Kata Tjuta. É incrivelmente bonito, o vermelho da terra e a vegetação árida na sua maioria é a combinação perfeita para fotos de tirar o fôlego.

Nosso guia nos contou que essas pedras gigantes (O Uluru e o Kata Tjuta) foram formadas durante milhões de anos com as mudanças climáticas. O vento, a chuva e outros acontecimentos da natureza foram movendo pedra, areia e terra que foram se depositando em um só lugar, até que montes enorme desses elementos foram naturalmente formados. A natureza é simplesmente incrível, não é mesmo?

É recomendado que essa trilha seja feita pela manhã, principalmente no verão. Se a temperatura atinge 36 graus celcius eles fecham a trilha.

Também é recomendado roupas e calçados leves e confortáveis, chapéu e muita água.

Depois de explorar esse pedacinho do Kata Tjuta, nosso grupo se reuniu embaixo de uma tenta para descansar, ali conversamos com cara japonês um pouco mais velho do que a idade média do resto do grupo, e ele nos contou sobre as viagens que ele estava fazendo pelo mundo, inclusive, o Brasil estava no roteiro dele. Ele largou o emprego estressante que ele tinha no Japão e resolveu curtir a vida como ele nunca tinha tido a oportunidade antes. Na cultura japonesa, isso é uma atitude muito corajosa, pois eles são muito focados em estudos, trabalho e carreira e quem não segue esses passos é considerado atrevido, rebelde, essas coisas.

Tivemos também a oportunidade de conhecer uma espanhola que falava português, ela morava em Melbourne com brasileiros e aprendeu português super rápido. Seu hobby é aprender línguas - ela fala 5 línguas! Tá bom pra vc?

Nosso grupo era formado por pessoas de muitos lugares diferentes, europeus, asiáticos e até um australiano que contou que estava fazendo essa viagem depois de perceber que tinha muitos amigos de outros países que conheciam mais do país dele do que ele mesmo.

Conhecer pessoas e suas histórias é uma das coisas mais preciosas que vc pode ganhar fazendo uma viagem. Essa viagem foi com certeza mais um aprendizado de vida para mim.

Bom, de volta a van, voltamos ao camping para almoçar. Dessa vez trocamos os grupos, quem cozinhou no dia anterior, nesse lavou e vice versa. Depois de encher a barriga e limpar tudo, hora de botar o pé na estrada de novo. Nossa próxima parada era outro acampamento onde passaríamos a noite. A viagem durou 3 horas, mas fizemos 2 paradas no caminho onde tinha mercado, lojas, e até bancos.

Finalmente chegamos no acampamento mais ou menos 5 da tarde. Esse lugar era bem mais legal do que o o anterior, tinha piscina e um mercadinho. Jantamos macarrão a bolonhesa, pão de alho e salada. Fizemos uma fogueira e ficamos sentados em volta tomando vinho (que compramos no mercadinho e pagamos USD$25).

Apesar do acampamento ser bem legal, eu não consegui dormir muito bem, nós vimos um dingo, que é um cachorro selvagem, bem pouco antes de dormir. Apesar de que eles não atacam pessoas, eu ouvia eles uivando e não conseguia dormir.

E esse foi o fim do segundo dia dessa aventura. Confira também o vídeo:

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